quinta-feira, 9 de julho de 2009

quem roubou o broche de madrepérolas?

- Oh, meu Deus! Roubaram o broche de madrepérolas!

- Não é possível... como assim, o broche de madrepérolas?

- É. Ele estava aqui há um segundo, e agora sumiu. Filhosdaputa.

- E quem será que roubou esse broche de madrepérolas? Quem foi o sacofantas?

- Sacripanta.

- Como?

- Sacripanta, você quis dizer. "Quem foi o sacripanta?".

- Ah, não. Eu quis dizer, mesmo, "quem foi o sacofantas".

- Quis?

- Quis.

- Mas que porra. Olha aqui, como eu posso ser um detetive sério e resolver esses casos importantes se você vem me interromper com palavras como "sacofantas"?

- Cara, deixa de viadagem. O sacofantas roubou a porra do broche de madrepérolas e você fica aí, preocupadinho com palavras...

- Preocupadinho? Preocupa-dinho? Ah, filhodaputa... preocupadinho? Tu acha que é fácil, é, trabalhar com você aí, enchendo a porra do saco? Acha? Quer saber?, você que é um sacripanta.

- Eu?? EU!? Eu não sou nada disso aí. Quem roubou o broche foi outro sacofantas, isso sim.

- Diabos, dá pra me ajudar um pouco, só pra variar?
...
...
...
Hey! Foi você! Foi você, seu sacripanta, eu descobri, rá!, eu descobri. Passa esse broche de madrepérola pra cá, agora. Sacripanta filho de uma mãe.

- Diabos... tá, toma. Enfia essa porra no

- Hey, por que você ficou todo preocupado com o jeito que eu chamava o ladrão? Sacofantas, sacripanta...

- Bom... é que... sabe... sacripanta é muito ofensivo, né não?

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