segunda-feira, 1 de outubro de 2012

sobre os incendiários de bangladesh

- Quando eu era criança, lembro de ter ajudado Santos a vencer Bangladesh em um Challenge Day, aquele dia internacional de competição com exercícios físicos, ou algo assim. Não lembro exatamente contra quem, de Bangladesh, nós jogávamos, mas lembro de termos ganhado.

Silêncio. Só a agulha digital rodando ao fundo.

- Falo isso porque hoje, vendo as notícias de Bangladesh, fiquei triste pela destruição. Você sabe: extremistas incendiaram templos naquele país, templos budistas. Atearam fogo aos budas, às imagens, às paredes de madeira e de concreto. Destruíram pedaços de fé. Não a fé, veja bem, mas pedaços de fé. Suas manifestações. E hoje, olhando o Buda deitado, e outro Buda acenando, ambos queimados e atolados em restos de cinzas e pó, lembrei da competição, lembrei da minha infância, lembrei de muitas coisas. Quero uma cerveja, por favor. Budistas não bebem, e nem muçulmanos. Mas nenhum de ambos ateia fogo em santos. Álcool para mim, e não para os budas.

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