Entrou no bar e sentou a um canto escuro, o mais escuro e distante. Pensou em dizer algo quando Joana trouxe a cerveja, depois o cinzeiro, então o isqueiro, pensou em dizer mas não disse nada.
Apenas bebeu. Não havia nada para falar e, pensando nisso, não falou. Era uma noite longa e arrastada que começara há alguns dias. Perduraria.
Sentado no canto daquele Clube, com uma estrada para qualquer lugar aberta no peito fundo, esperou o tempo passar. Não era como se o destino já estivesse escrito por deus, nem como se cada um construísse o seu.
Quem faz o destino é o tempo.
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