- Como é que é?! Quanto?
- Oitocentão, bicho.
- Oitocentas palavras? 800? Assim, ó, oito zero zero?
- É, exato. Exatamente.
- Mas que maluco. Não, não, maluco é pouco: totalmente pirado. Chué. Lelé da cuca, digo logo.
- Pois foi o que eu disse.
- E eles?
- Eles quê?
- Quando tu disse? Que que eles disseram?
- Ah, na verdade não sei. Não. Não, peraí. Não disse não. Eles não disseram nada porque eu não disse nada.
- Ma como? Tu disse que escreveria OI-TO-CEN-TAS palavras pra hoje?
- Acho que eu disse. Ou fiquei quieto e deixei subentendido. Não sei, não lembro.
- E agora, bicho, que tu vai fazer?
- Agora? Agora, só semana que vem. Joana!, mais uma cerveja, por favor. Joshua, meu amor, pendura a dolorosa. Bota na conta. Eu pago, eu pago, eu juro que eu pago.
- Paga?
- Jacaré paga? 'Tão nem eu.
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