- Oi, Joana.
Ela olhou. Sorriu espantada. Meu Deus!, pensou.
- Meu Deus!
Ele sorriu.
- Me recuso a provar minha existência, querida.
Apontou para o balcão. Ela sabia o que fazer. Em pouco tempo a Dinamite borbulhava na mesa do velho.
- Ah! Como ter o cérebro esmagado...
- ... por uma fatia de limão numa grande barra de ouro! - ela completou, rindo.
Trocaram amenidades. O mundo continuava girando, sem qualquer autoestrada em seu lugar. Prestando atenção, daria pra ouvir o murmúrio lamentoso de um robô não-positrônico, lá fora. Mas eles não prestavam atenção. Tocava Dire Straits na jukebox e o silêncio da noite era eterno. Tudo perfeitamente normal.
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